Cambio de marchas e embreagem
Vamos conversar um pouco a respeito de Cambio de marchas? A… E claro a Embreagem também.
Digamos que você esteja pedalando sua bicicleta por uma estrada plana e asfaltada, sem nenhuma dificuldade para desenvolver uma velocidade constante.
Ao chegar em um morro íngreme, o esforço para subir faz com que você pedale mais devagar.
A velocidade fica cada vez menor e na subida você não consegue pedalar.
Para que seja possível vencer as dificuldades, as bicicletas possuem marchas, que nada mais é do que um conjunto de engrenagens na roda traseira.
Estas engrenagens vão se encaixando conforme a necessidade, com a ideia de ajudar o ciclista, independentemente da rua ou estrada.
No carro, a transmissão tem a função de adaptar e controlar a potência do motor, de uma maneira em que o veículo possa ter uma arrancada suave, aceleração rápida, capacidade de subir morros íngremes e transportar cargas pesadas.
Existem dois tipos de transmissão utilizados em nossos veículos, manual e automática. As duas são acionadas pela alavanca de mudanças, da forma que é apresentado a seguir.
Sistema de embreagem
Se o carro é equipado com a transmissão manual, é obrigado possuir o conjunto da embreagem, que fica entre o motor e a transmissão, podendo ser acionado pelo pedal à esquerda.
Quando esse pedal não está acionado, o motor e a transmissão encontram-se ligados.
Dessa forma, a potência do motor chega à transmissão e depois ao diferencial e às rodas, quando o carro é movimentado.
Quando este pedal é acionado, o giro do motor fica separado da transmissão, e a potência do motor não chega até ela, sendo possível que nesse momento, as marchas sejam trocadas de forma suave.
Componentes e funcionamento da embreagem
Basicamente, o conjunto da embreagem é formada pelo volante e platô, fixos ao motor e que giram na mesma rotação, e o disco da embreagem, ligado ao eixo primário da transmissão.
O pedal cabo (ou conjunto hidráulico) da embreagem, garfo e rolamento são os componentes do sistema.
O volante é preso com parafusos na extremidade do virabrequim (árvore de manivelas), e o platô parafusado ao volante.
O disco da embreagem fica localizado entre o volante e o platô, sendo comprimido contra o volante pelo platô.
Quando o pedal da embreagem não está sendo acionado pelo condutor do veiculo, os três componentes (volante, platô e disco) giram junto com o virabrequim (árvore de manivelas).
Na hora em que o pedal é acionado, o cabo da embreagem (ou conjunto hidráulico) aciona o garfo, que por sua vez desloca o rolamento, que faz com que o platô deixe de comprimir o disco contra o volante, desconectando assim, o motor da transmissão.
Neste momento, a alavanca de mudanças pode ser movimentada, para trocar de marcha.
Ao tirar o pé do pedal da embreagem, o motor e a transmissão voltam a se ligar novamente.
Paralelamente ao trem de engrenagens, existe um outro eixo, que é chamado de principal, no qual há outras engrenagens que formam
pares com as do trem de engrenagens.
No eixo principal, localiza-se também os conjuntos sincronizadores, comandados por garfos.
Quando se aciona o pedal da embreagem e se movimenta a alavanca de mudanças, ela aciona o garfo, que faz funcionar o conjunto sincronizador.
Nesta hora, o conjunto faz o acoplamento do par de engrenagens correspondente à marcha que está sendo engatada.
Quando a marcha-à-ré é engatada, as engrenagens também se movimentam, com a diferença de que entre elas existe uma engrenagem intermediária que fazem que seja realizada a inversão da rotação do eixo principal.
Grande conteúdo não é mesmo???
Até a próxima!!!